Depois de regressado a Lisboa, foi preso, em 1552, em consequencia de uma rixa com um funcionario da Corte, e metido na cadeia do tronco.
Na India, parece nao ter sido feliz. Goa decepcionou-o, como se pode ler no soneto "Ca nesta babilonia donde mana". Tomou parte em varias expedicoes militares e, numa dela, no Cabo Guardafui, escreveu uma das mias belas cancoes: JUnto dum seco, fero e esteril monte.Voltou a Goa, naufragou na viagem na foz do Rio Mecom, mas salvou se, nadando com um bracoe erguendo com o outro, acima das vagas.A esta faticia morte dedicou os famosos sonetos do ciclo Dinamene entre os quais se destaca Ah! Minha Dinamente! assim deixaste.
Em 1959, apos 16 anos de desterro, regressou a Lisboa, tendo os seus amigos pago as dividas e comprado passaporte. So tres anos mais tarde conseguiu obter a publicacao da primeira edicao de Os Lusiadas que lhe valeu de D,Sebastiao a quem era dedicado.
Os ultimos anos de Camoes foram amarguraos pela doenca e pela miseria.O certo e que morreu a 10 de junho de 1580, sendo o seu enterro feito a expensas de uma instituico de beneficienciz, a compahia dos cortesaos.Camoes tera sido de facto um homem determinado, humanista, pensador, viajado,aventureiro, experiente, que se deslumbrou com a descoberta de novos mundos e de "Outro ser civilizacional".A 10 de junho, comemora-se o Dia de Camoes, de Portugal e das Comunidades Portuguesas.
Sem comentários:
Enviar um comentário